Sobre o encontro, que aconteceu à margem da 35.ª sessão ordinária de Chefes de Estado e de Governo da União Africana, o PCA da Ethiopian Airlines informou que foi discutido "o tráfico de África para África e para o mundo".
O responsável, citado pela Televisão Pública de Angola (TPA), informou que 80 por cento do movimento aéreo em África é executado por companhias que não são africanas, um panorama que a companhia da Etiópia deseja mudar: "Apenas 20 por cento [do movimento aéreo no continente africano] é reservado para as companhias aéreas africanas. Falei com o senhor ministro como é que as companhias aéreas africanas podem trabalhar em conjunto para o objectivo comum".
"Por exemplo, a TAAG e a Ethiopian Airlines como podem integrar a região para transportar bens, pessoas e serviços dentro do continente para que o custo do transporte seja mais barato, tanto no transporte de mercadorias e outros bens e assim elevar o livre comércio. Assim sendo, todo o capital fica em solo do continente", disse, acrescentando que com este tipo de cooperação é possível transportar passageiros, cargas, turistas, saindo fortalecidas a TAAG e a Ethiopian Airlines.
Por sua vez Téte António, também citado pela TPA, considerou que a "Ethiopian Airlines desenvolveu muita capacidade nas outras partes do continente" e que essa cooperação com a "sub-região oeste africana está a fazer com que também a mesma sub-região desenvolva suas capacidades".
"Hoje em dia é preciso reverter a tendência, 80 por cento do tráfico é explorado por empresas estrangeiras, só 20 por cento é que os africanos exploram. (...) Segundo a Ethiopian Airlines é exactamente essa tendência que gostaria de reverter, ser 20 para o exterior e 80 para o continente", indicou.
