Entre os membros recebidos pelo Presidente destaca-se o activista Rafael Marques, que fez saber que no centro do debate estiveram temas como a reforma agrícola, combate à fome e pobreza, entre outros.
Citado pela Angop, o activista admitiu que o combate à fome está ligado à reforma agrícola para se incrementar a produção agrícola no país, não se podendo falar de uma coisa sem a outra.
Ainda sobre este assunto, Rafael Marques considerou que são precisas mais pessoas no campo a produzirem com segurança jurídica, com a vista a não terem problemas em aceder a terras e créditos pequenos.
O Presidente também recebeu Guilherme Neves, da Associação Mãos Livres, que se mostrou preocupado com o acesso das comunidades à justiça, tendo defendido o alargamento destes serviços a todas as zonas no país, escreve a Angop.
O frei Júlio Candeeiro, da Associação Mosaico, também esteve reunido com o chefe de Estado, tendo abordado o problema das políticas públicas, do orçamento participativo e da desflorestação da região leste de Angola.
Por sua vez, o director-geral da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente, Carlos Cambuta, exprimiu preocupações com o que considera a escassez de diálogo com os líderes dos partidos políticos e membros da sociedade civil.
Além de membros da sociedade civil, João Lourenço também manteve encontros com organizações religiosas, na qual incentivaram o Presidente a continuar os esforços para combater a corrupção.