Citado pelo Jornal de Angola, o embaixador belga sublinhou o facto de ser importante consolidar a capacidade deste sector em Angola, "na lógica da transferência de competências, que têm em Antuérpia pela proximidade", com o intuito de que o mercado angolano tire proveito dos recursos minerais através da venda de produtos bem como da criação de oportunidades de trabalho para jovens.
De acordo com Jazef Smets, as empregas belgas "valorizam a qualidade de diamantes de Angola", tendo "todo o respeito pela ambição das autoridades angolanas em construir um sector diamantífero mais profissional, com valor acrescentado".
Assim, continuou, "é melhor trabalhar" em Angola "de maneira a diversificar os contratos" em Angola do que na Antuérpia.
"A nossa conclusão é de que temos de criar um espaço, clima ou instrumentos de proximidade, incentivar os empresários para que o sector privado assuma o principal papel na actividade, o que passa pela criação de condições fiscais favoráveis para manter a presença dos investidores", considerou, citado pelo Jornal de Angola.
O embaixador também admitiu que a edificação de infra-estruturas por parte do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, representam um incentivo à vinda de investidores da Antuérpia para o mercado de Angola.
