A informação foi avançada por Joaquim Fernandes, administrador executivo da Sonangol, que esclareceu que, numa primeira fase, a imagem da Pumangol será mantida, assim como todos os postos de trabalho.
"Numa fase inicial, a imagem Pumangol irá manter-se nos próximos dois anos, não alteraremos a imagem, ela manter-se-á e, da mesma forma, como iremos manter todos os trabalhadores tal como eles estão", disse, em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA).
"A gestão do consórcio Pumangol também manter-se-á tal como está. O princípio é não associarmos de forma directa o grupo Pumangol ao grupo Sonangol, uma vez que o objectivo primário e, por causa de evitarmos o princípio do monopólio, estes activos deverão ser alienados", acrescentou.
Sobre os activos a alienar, o responsável informou que, para já, a rede de postos de abastecimento da Pumangol deverá ser vendida em concurso público: "A nossa proposta é que os postos de abastecimento sejam, no futuro, alienados com base em concurso público".
Ainda citado pela RNA, fez ainda saber que a intenção é manter as instalações de armazenamento dentro dos activos da Sonangol, "eventualmente com uma gestão diferente, provavelmente, ainda não está decidido, numa joint venture", sendo que "o mesmo poderá acontecer com a central de betumes, denominada Angobetumes".
