O ponto no Porto do Lobito será o segundo ponto de recepção da petrolífera de bandeira. De momento, a Sonangol conta apenas com um ponto, instalado em Luanda, para receber os produtos importados.
Segundo escreve a Angop, Joaquim Fernandes, administrador executivo, citado na edição do mês passado do Jornal Pacaça, informou que "o quadro de distribuição experimenta certa estabilidade e uma plena autonomia para as necessidades usuais".
O responsável também referiu que o processo de distribuição de combustíveis em Angola é dos mais delicados da petrolífera, devido a um conjunto de condições, das quais algumas não podem ser controladas, dando a título de exemplo o contrabando de combustível.
Explicou ainda que no âmbito da melhoria da gestão do processo de distribuição foi feita uma reformulação a nível regional, tendo sido estabelecidas as regiões de Cabinda, Zaire e Luanda.
Foram ainda definidas as regiões Norte (que abarca Malanje, Cuanza Norte e Uíge), Centro (com Huambo, Bié e Benguela), Leste (que inclui Moxico, Lunda Norte e Lunda Sul) e a região Sul (com Cunene, Huíla e Namibe).
Joaquim Fernandes também mencionou que, neste momento, a distribuição está a ser executada por via de cabotagem, com os barcos a saírem de Luanda com destino aos portos do Soyo, Cabinda, Lobito, Amboim e Namibe, escreve a Angop.
Além disso, a distribuição via caminhos-de-ferro também é opção, tendo como intuito o incremento da capacidade de transporte interna.
Nesse sentido, recorde-se que no ano passado foi inaugurado um novo ramal do Caminho-de-ferro de Benguela que irá reforçar o abastecimento de combustível.