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Economia

Governo prevê crescimento de cerca de 2,4 por cento da economia

O Governo prevê uma recuperação da economia nacional, estimando para este ano um crescimento de cerca de 2,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

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De acordo com Manuel Nunes Júnior, ministro de Estado para a Coordenação Económica, os prognósticos baseiam-se no desenvolvimento dos sectores do petróleo e gás bem como do sector não petrolífero: "As nossas previsões decorrem de um crescimento dos sectores de petróleo e gás, em 1,3 por cento, e do não petrolífero, em 3,1 por cento".

Ao falar na cerimónia de abertura da sessão de apresentação do Roteiro para a Reforma do Sector Empresarial Público (SEP), Manuel Nunes Júnior considerou que restruturação do sector empresarial pode vir a ajudar a alcançar-se os desafios das alterações da estrutura económica.

Citado pela Angop, o ministro também referiu que o roteiro vai ser implementado em quatro anos e neste tempo deverá haver um maior empenho para que as acções previstas sejam concretizadas.

Manuel Nunes Júnior fez ainda saber que "o roteiro para a reforma foi aprovado em Janeiro deste ano e visa acelerar as reformas a introduzir" no tecido empresarial público. Com o roteiro "será possível aumentar os ganhos do programa de privatizações que está em curso no país desde 2019", acrescentou.

O propósito é rentabilizar os activos do Estado, "numa lógica de mercado", continuando a ter em conta a prestação de serviços públicos essenciais à população.

Ainda sobre as reformas, Manuel Nunes Júnior indicou que se quer construir no país uma real economia de mercado, eficaz, competitiva e que tenha o sector privado como motor, escreve a Angop.

Para isso, o Estado deve oferecer estabilidade política e macroeconómica com taxas de juros, câmbio e inflação que vão ao encontro da meta de crescimento económico.

Conhecimento científico e tecnológico, protecção da propriedade privada, facilidade na criação de empresas, entre outros, são outras das tarefas do Estado.

"Estas são essencialmente as tarefas do Estado. O resto deve ser deixado ao sector privado que num ambiente de concorrência fará com que a produção de bens e serviço na economia se faça de um modo eficiente e inovador, em benefício dos consumidores", considerou, citado pela Angop.

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