Recorde-se que em Fevereiro deste ano, o general vendeu a participação de três por cento que detinha no BAI e, em Dezembro do ano passado, alienou os três por cento que possuía na Puma Energy. Segundo avança o Expansão, estas vendas permitiram ao general amealhar mais de 410 milhões de dólares.
Contudo, apesar de arrecadar algum dinheiro com estas alienações, o seu universo empresarial tem perdido força. De acordo com o mesmo jornal, em 2018, o general marcava presença em cerca de 12 sectores da economia nacional, mas nos últimos tempos a sua presença tem vindo a diminuir.
Além das alienações das participações, o general também entregou alguns activos ao Estado, com destaque para os supermercados Kero, o grupo Media Nova, as fábricas de cimento e cerveja bem como vários imóveis.
Com esta operação, a presença do general nos 12 sectores económicos ficou reduzida a metade, escreve o Expansão.
Posteriormente, a venda da participação no BAI e na Puma Energy assinalaram a saída do general dos sectores da banca e da distribuição de derivados de petróleo, fazendo com que o número de sectores que já não pertencem ao universo do general aumentasse de seis para oito.
De referir que, dias antes de ter vendido a sua participação na Puma Energy, o general 'Dino' renunciou ao cargo de vice-presidente da Unitel.
A venda das participações e a renúncia ao cargo na Unitel surgiram depois de o Estados Unidos da América (EUA) terem imposto sanções e congelado os activos do general 'Dino' bem como do general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior 'Kopelipa' naquele país.