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AIPEX regista mais de 400 projectos de investimento privado no país

A Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX) registou 444 projectos de investimento privado desde Agosto de 2018 a 31 de Dezembro de 2021, dos quais 118 já foram aprovados.

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O presidente do Conselho de Administração da AIPEX, António Henriques da Silva, que falava esta Sexta-feira durante o 'CaféCIPRA', explicou que "um projecto registado não quer dizer  necessariamente que foi implementado, mas conta enquanto informação estatística para compreensão de diferentes modelos que existem de acompanhamento da sua concretização final".

Dos 444 projectos registados, existem ainda 312 em fase de implementação, dois por implementar, 11 cancelados e um suspenso.

O responsável da AIPEX revelou que os projectos correspondem a cerca de 4512 milhões de dólares, que considera um indicador positivo do ponto de vista do impacto das actividades fora do sector não petrolífero.

António Henriques da Silva disse também que os Emirados Árabes Unidos, China, Alemanha, França, Bélgica, Hong Kong, Portugal, Eritreia e Suíça são os países com o maior volume de investimentos.

Na Zona Económica Especial Luanda/Bengo, afirmou, estão instaladas 131 unidades industriais, das quais 75 em funcionamento, entre elas 13 unidades fabris de raiz e 12 em implementação.

"Realçamos o efeito que houve no crescimento da empregabilidade. Nesses quatro anos houve um crescimento de 63,4 por cento de novos postos de trabalho. Ou seja, saímos de 3850 os 6800 postos de trabalho", disse, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.

António Henriques da Silva disse também que já se verificam empresas instaladas na Zona Económica Especial a fazer exportações. "Parte desses projectos também já têm uma componente de exportação, que é salutar. E se tivermos em conta a integração regional e mesmo continental, isso poderá contribuir ainda mais para a entrada de divisas e substituição das importações".

Esses avanços, segundo António Henriques da Silva, são fruto da melhoria do ambiente de negócios e da redução de procedimentos burocráticos, no quadro das reformas em curso no país.

"Diplomacia Económica: balanço e perspectivas" foi o tema em abordagem na primeira edição do CaféCIPRA, um espaço de diálogo criado pelo Centro de Imprensa do Presidente da República de Angola (CIPRA).

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