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Exportações permitiram ao país amealhar 66 milhões de dólares no ano passado

Um total de 66 milhões de dólares foi quanto o país amealhou no ano passado com a exportação de produtos que fazem parte do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição dos Importações (Prodesi). Cimento, bebidas, fraldas, derivados de papel entre outras frutas e sumos foram os produtos mais exportados para países como o Congo Brazzaville, Congo Democrático e Camarões.

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A informação foi avançada pelo ministro da Economia e Planeamento, Mário João, que indicou que de 2020 para 2021 o valor das exportações sofreu um aumento substancial: "Tivemos um aumento substancial de 2020 para 2021, cerca de 60 por cento".

Ao falar no ciclo de debates 'CaféCIPRA' – uma iniciativa do Centro de Imprensa da Presidência da República – o governante indicou que entre os produtos mais exportados se destacam "o cimento, as bebidas, as fraldas, os mais diversos derivados de papel assim como outras frutas e sumos, bebidas alcoólicas e bebidas não alcoólicas".

Na lista de países que adquiriram os produtos 'made in Angola' realçam-se o Congo Brazzaville, República Democrática do Congo e também os Camarões.

"O nosso principal parceiro externo para os produtos do Prodesi tem sido o Congo Brazzaville, depois logo a seguir o Congo Democrático e também os Camarões. Outros países limítrofes não ficam atrás como por exemplo a Namíbia. Aqui a destacar que efectivamente os países limítrofes têm estado a dominar com cerca de 60 por cento daquilo que tem sido as nossas exportações da Prodesi", adiantou o titular da pasta da Economia e Planeamento, citado pela TPA.

Além disso, indicou que nos últimos anos o país conseguiu reduzir os custos com a importação de produtos da cesta básica.

"Saímos de uma importação de cerca de 2,4 mil milhões de dólares em 2017 para cerca de 1,4 mil milhões de dólares em 2020 e também o mesmo dado para 2021, aí tivemos uma estagnação", disse Mário João.

Estes ganhos, de acordo com o responsável, tornaram-se possíveis por causa da estabilização macroeconómica.

O ministro aproveitou ainda para realçar que o sector real saiu de uma dependência do petróleo de 41 por cento para menos de 30 por cento: "No sector real nós efectivamente saímos de uma dependência do petróleo para o nosso PIB de cerca de 41 por cento para menos de 30 por cento", disse, citado pela TPA.

"No sector monetário tivemos aqui uma grande ganho que é uma aposta séria no sector financeiro para com o sector real, estamos aqui a falar de financiamento à economia real e no sector externo aquilo que nós conhecemos que foi a liberalização da política cambial onde nós conseguimos ver ganhos substanciais naquilo que são as nossas reservas nacionais líquidas que depois de muito tempo efectivamente viram um crescimento", acrescentou.

Mário João fez ainda saber que o país prevê um crescimento de 2,4 por cento do PIB para 2022.

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