O titular da pasta do Comércio falava no decorrer da iniciativa CaféCIPRA, realizado na Sexta-feira com o tema "Diplomacia económica: balanço e perspectivas".
Victor Fernandes disse que os empresários devem pressionar o Governo para apoiá-los no estabelecimento de parcerias com empresários internacionais, assim como resolver questões burocráticas que dificultam o exercício da actividade empresarial.
O ministro destacou ainda as vantagens cooperativas que existem no país, como um factor preponderante para a diplomacia económica.
No ponto de vista do responsável governamental, é preciso olhar para estas vantagens e utilizá-las para atrair as forças vivas financeiras e outras que chegam ao país para ajudar a desenvolver a economia nacional.
"É o que nós fazemos quer a nível da participação em organismos internacionais, quer na atracção de entidades privadas e estatais, principalmente", referiu.
Victor Fernandes afirmou que Angola tem água, terra, população jovem e estabilidade política suficiente para atrair investimentos. "Quando nós dizemos que estamos a fazer diplomacia económica, estamos a vender a imagem do país lá fora, estamos a dizer a quem nos recebe que vale a pena vir para Angola e investir nela, porque temos condições para os receber", acrescentou.
No âmbito das privatizações, o ministro do Comércio e Indústria destacou o Programa de Privatizações (PROPRIV), como sendo um dos programas de exemplo de transparência.
"Hoje em dia até para privatizar uma loja já há concurso público e muitas vezes internacional", disse, considerando um procedimento que se enquadra nas boas práticas mundiais.