"A manifestação está suspensa. Reunimos na Quinta-feira com o ministro da Defesa que nos deu uma resposta positiva", disse à Lusa o presidente da associação, José Alberto Nelson "Limukeno".
"Neste sentido, tendo em conta a resposta que foi dada e a posição do Ministério da Defesa e do executivo angolano, já não temos razões para sair amanhã à rua", acrescentou.
Segundo o responsável, o Governo "disse que o problema vai resolver-se" e prometeu pagar metade da dívida, de forma faseada, e repor os subsídios de empregada doméstica.
Os antigos combatentes reclamam o pagamento de uma dívida que se acumula desde 2009 e queixam-se de lhes terem sido retirados subsídios e direitos adquiridos.
A dívida está avaliada em 130 mil milhões de kwanzas.
Num documento divulgado a 9 de Fevereiro, convocando o protesto, os ex-militares afirmavam ter sido arrastados para "a desgraça" e estarem a viver numa "pobreza extrema".