A responsável, em entrevista à Televisão Pública de Angola e citada pela Angop, explicou que as obras do PIIM sofreram alguns atrasos devido à covid-19, mas indicou que se estima que no final do próximo ano 90 por cento da execução das obras seja dada como terminada.
Revelou ainda que em oito províncias do país estão a ser construídas infra-estruturas administrativas autárquicas e, noutras províncias, vão ser reabilitadas instalações das administrações.
O PIIM integra um total de 1749 projectos, dos quais 1500 já se encontram validados, 85 já foram dados como concluídos e 55 estão quase terminados. Do total de projectos, 1400 já pagaram as suas contas.
Cerca de 94 por cento destes projectos são da responsabilidade dos órgãos da administração local do Estado e os restantes seis por cento estão a cargo dos departamentos ministeriais.
A também coordenadora do grupo técnico do PIIM fez ainda saber que o sector social é a prioridade do plano, com destaque para as áreas da saúde, educação e comunicações. Segundo a responsável, cada uma dessas áreas tem atribuídos cerca de 12 por cento do valor total do plano.
Disse ainda que as províncias de Luanda, Huíla, Moxico e Bié são as que estão mais avançadas no que diz respeito à execução das obras. Já Cabinda e Cuando Cubango encontram-se mais atrasadas, estando a reavaliar os seus projectos e a definir novas prioridades.
O PIIM, uma iniciativa do Presidente da República, foi lançado em Junho de 2019. O plano, que tem um valor total de dois mil milhões de dólares vindos do Fundo Soberano, tem como objectivo principal aumentar a autonomia dos 164 municípios do país, descentralizando as competências administrativas e aumentando a qualidade de vida da população através da realização de projectos ajustados às necessidades de cada município.
