O responsável explicou que o objectivo é continuar a gerar emprego. Debajeet Mukherjee, em declarações ao Jornal de Angola, afirmou que estão a ser pensados outros projectos e que, se não surgirem impedimos, a implementação dos empreendimentos em carteira deverá criar 380 novos empregos, num horizonte temporal de três anos.
Considerando que o novo centro também ajudará a aumentar a capacidade de armazenamento e venda de fármacos no país, o responsável frisou que "estão em vista, para breve, instalações de empreendimentos similares nas cidades do Huambo, Malanje, Benguela, Lubango e Saurimo". Esta expansão visa contribuir "para a oferta dos fármacos e expansão do acesso da população aos medicamentos", adiantou.
Também em entrevista ao Jornal de Angola, Elinete Dias, estudante do 4.º ano do curso de Ciências Farmacêuticas da universidade Jean Piaget e um dos 60 jovens que arranjaram o seu primeiro emprego no centro, congratulou a medida e admitiu que "além de proporcionar outras valências, o centro garante a empregabilidade da juventude, para elevar as condições de vida".
"Estou muito feliz, agradeço a oportunidade que me foi dada", completou.
O centro, implementado no país pela empresa indiana Shalina Healthcare, foi inaugurado no mês passado. Na altura, Délcio Pedro, administrador municipal adjunto para a Esfera Económica e Financeira de Cacuaco, considerou que o empreendimento vai ajudar a fomentar o emprego jovem bem como auxiliar o sector da saúde daquele município.
O empreendimento, considerado um dos maiores centros de armazenamento e distribuição de medicamentos no país, está orçado em 17 milhões de dólares e foi instalado numa área de 10 mil metros quadrados. O centro, capaz de armazenar cerca de 2000 paletas de medicamentos, é composto por equipamentos modernos de descarga, armazenamento e despacho de fármacos.