Ver Angola

Indústria

Governo quer investidores chineses a colaborarem na exploração de florestas

O Governo exortou os investidores chineses a apostar em parcerias com o Estado, em detrimento de pequenos exploradores florestais, apenas interessados na “sobrevivência”.

:

O apelo foi feito pelo secretário de Estado para as Florestas, André Moda, no decorrer de um Fórum de Negócios Angola-China no domínio da Agricultura e Pescas, realizado por vídeo-conferência e promovido pelo Ministério das Relações Exteriores de Angola.

André Moda referiu que os pequenos exploradores florestais procuram apenas negócios para a sobrevivência.

Segundo o secretário de Estado para as Florestas, a prioridade de investimento é para as empresas privadas, afirmando que Angola reconhece o potencial da China na área das florestas.

"Sabemos que estavam muito mais inclinados em cooperar com os pequenos exploradores florestais, os chineses descobriram algumas espécies que mais lhes interessava, mas informo que Angola tem mais de 150 espécies florestais ricas e de alto valor", frisou.

A China é o principal importador da madeira extraída das florestas angolanas, tendo sido divulgadas em anos recentes várias notícias que dão conta de actividades de exploração ilegal de madeira que já resultaram em apreensões e detenções de cidadãos deste país.

O governante salientou que foi realizado um levantamento que identifica as áreas de plantação florestal onde podem ser experimentadas essas espécies com maior valor.

"Por isso vos chamamos para participarem connosco na investigação. Dos 69,3 por cento de milhões de hectares de florestas, irão encontrar milhões e milhões de outras espécies, que podem explorar para o uso interno e externo", afirmou.

O secretário de Estado para as Florestas reconheceu também "o valor da China na matéria da arte", adiantando que Angola possui espécies de árvores e vegetais que podem criar "esta apetência".

No que se refere à produção do mel, André Moda adiantou que é uma área para investimento, lembrando que um litro de mel custa entre 10 dólares a 12 dólares, se produzido localmente, e se for exportado para a China, vai representar "ganhos mútuos".

"Nós convidamo-vos a virem para esta área que é tão aliciante. O mel tem um subproduto, que se chama acerra, que é também um produto para a arte, nomeadamente para a produção de vela, muito usada na China", disse o governante angolano, enumerando ainda o ecoturismo entre as áreas actrativas para os empresários chineses.

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.