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Energia

França e Banco Mundial dão 417 milhões de dólares para electricidade em Angola

O Banco Mundial anunciou esta Segunda-feira a aprovação de um Projecto de Melhoria e Acesso ao Sector Elétcrico de Angola, no valor de 250 milhões de dólares para as províncias de Luanda, Benguela, Huíla e Huambo.

: Lusa
Lusa  

"O Projecto de Melhoria e Acesso ao Sector Eléctrico vai financiar investimentos de electrificação nas províncias de Luanda, Benguela, Huíla e Huambo, realizando 196.500 novas ligações eléctricas que irão beneficiar cerca de um milhão de pessoas e 93.857 postes de iluminação pública", lê-se no comunicado enviado esta Segunda-feira à Lusa.

O custo total do projecto é de 417 milhões de dólares, financiado com um empréstimo de 250 milhões de dólares do Banco Mundial e um crédito de 167 milhões de dólares da Agência Francesa do Desenvolvimento, e "terá como foco a expansão do acesso à electricidade e melhoria da arrecadação de receitas, melhoria dos serviços de energia, melhoria da capacidade da PRODEL (Empresa Pública de Produção de Electricidade) e fortalecimento da gestão sustentável das centrais térmicas".

De acordo com o comunicado, "o projecto visa ainda aumentar o desempenho comercial da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE), bem como financiar a RNT (Rede Nacional de Transporte) para intervenções direccionadas de melhoria e optimização de despacho do fornecimento de energia eléctrica e gestão global da rede nacional de transporte", e pretende ainda financiar "medidas imediatas para aumentar a capacidade operacional, comercial e técnica das três empresas públicas de energia, resultando em melhorias significativas nos serviços de electricidade".

Citado no comunicado, o director do Banco Mundial em Angola, Jean-Christophe, afirmou: "O investimento em infra-estruturas, especialmente em energia, é fundamental para o desenvolvimento económico e o acesso de qualidade aos serviços de electricidade terá um efeito de arrasto em muitos outros sectores, incluindo agronegócio, saúde, educação, apenas para citar alguns".

O acesso à energia em Angola, apesar do desenvolvimento a ritmo acelerado da capacidade de geração de energia, "está limitado a menos de 40 por cento dos cidadãos, com serviços inadequados causando impacto na pobreza, produtividade e disparidades regionais, portanto, o projecto visa endereçar as acções mais críticas necessárias para ajudar a expandir o acesso à electricidade, melhorar o desempenho operacional e comercial das empresas e, em última instância, aumentar sua credibilidade".

Isso, conclui-se no comunicado, "contribuirá para reduzir a pobreza extrema, melhorar a resiliência das comunidades aos impactos decorrentes do covid-19 e aumentar a prosperidade compartilhada".

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