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Defesa

Detidos dois angolanos implicados no contrabando e adulteração de combustíveis

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) deteve dois homens, na sequência do desmantelamento de rede de contrabando e adulteração de combustíveis, no município de Cacuaco, província de Luanda, que misturava petróleo ao gasóleo para vender.

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De acordo com uma nota do SIC, a que a agência Lusa teve acesso esta Sexta-feira, a rede foi desmantelada na Quinta-feira, através de um trabalho investigativo que envolveu a direcção central de combate ao crime organizado, tendo os implicados sido flagrados a proceder à mistura de gasóleo e petróleo, para a venda nos municípios do Luvo e de Malanje.

Os suspeitos detidos são motoristas de camiões-cisterna de uma empresa de prestação de serviços, que depois de abastecidos a partir da Sonangol, desviavam da rota para procederem ao transbordo do gasóleo para ser misturado com o petróleo.

As investigações revelaram que o combustível depois adulterado era novamente carregado e já embalado em reservatórios de 20 mil litros, visando o seu transporte para a estação dos caminhos-de-ferro de Luanda, de onde seguia para a província de Malanje.

"Referir que a outra parte do combustível retirada e misturada era colocada em bidões de 250, 150 e 25 litros, para serem comercializados de forma informal no mercado do Luvo, província do Zaire, e também em Luanda", salientou a nota.

Os envolvidos na operação de mistura de gasóleo e petróleo já se dedicam a esta acção criminosa há algum tempo a troco de 100.000 kwanzas por cada operação.

O SIC apreendeu também na mesma operação quatro camiões-cisterna, atestados com combustível, uma viatura, 133 bidões de 250 litros com combustível, duas cisternas cheias de petróleo, sendo uma de 20 mil e outra de 60 mil litros, duas electrobombas, dois cofres, entre outros meios.

Os cidadãos detidos serão presentes ao Ministério Público, enquanto diligências prosseguem para determinar e deter outros envolvidos.

O tráfico de combustível no país é um problema que as autoridades do país enfrentam há várias décadas, com apreensões regulares de elevadas quantidades de combustíveis que têm como destino maioritariamente a vizinha República Democrática do Congo.

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