A governante falava num encontro com o corpo diplomático acreditado em Angola para informar sobre o plano nacional de contingência para o controlo da epidemia do Covid-19 e a adequação ao Regulamento Sanitário Internacional.
“Estamos a desenvolver acções que garantam a aplicação do Regulamento Sanitário Internacional para redobrar a vigilância epidémica nos aeroportos e portos e nos meios de transporte oriundos de regiões e países com ocorrência de casos da doença”, afirmou Sílvia Lutucuta, citada numa nota do Ministério das Relações Exteriores.
O plano constitui um instrumento de gestão para assegurar condições de prevenção, no caso de um surto epidémico, incluindo normas concretas para organizar, agilizar e uniformizar as acções de preparação e resposta às emergências.
A ministra informou o corpo diplomático sobre as medidas que estão a ser desenvolvidas pelo executivo, sublinhando que resultam da necessidade de diminuição do risco de infecção e se enquadram nas normas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde.
“Apelo a todos a respeitarem as ações do executivo angolano nesta matéria, pois visam tão-somente salvaguardar o bem-estar de todos os cidadãos nacionais e estrangeiros residentes no território nacional”, disse Sílvia Lutucuta.
Até ao momento foram identificados em Angola dois casos suspeitos de infeção pelo novo coronavírus Covid-19, cujos resultados de análises laboratoriais foram negativos, estando neste momento mais de 100 cidadãos em centros de quarentena obrigatória localizados na zona da Barra do Kwanza e no Calumbo, província de Luanda.
O governo impôs quarentena obrigatória de, no mínimo, 14 dias a todos os cidadãos que em qualquer momento, no decurso desta epidemia, tenham estado na República Popular da China ou em contacto com doentes afetados por novo coronavírus.
O coronavírus Covid-19 provocou 1873 mortos e infetou cerca de 73.400 pessoas a nível mundial.