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Manuel Augusto: apoio da administração Trump “é acalentador” para o executivo

O ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, disse esta Segunda-feira que o apoio da administração Trump ao programa de Governo de João Lourenço “é acalentador” para o executivo.

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“Ter aqui hoje o secretário de Estado Mike Pompeo é acalentador para o executivo angolano porque queremos acreditar que a sua presença é também um sinal do apoio da administração do presidente Donald Trump ao programa do Governo do Presidente Joao Lourenço e, sobretudo, às reformas que este tem vindo a levar a cabo”, declarou aos jornalistas, após um encontro com o secretário de Estado norte-americano, em Luanda.

Estas reformas, detalhou, “visam dar a Angola a possibilidade de reassumir o seu papel no Conselho das Nações e por essa via também atrair a necessária parceira e os investimentos de que precisa para que economia angolana ganhe novo fôlego e possam sejam criadas condições para melhoria da vida das populações”.

“Esperamos no fim da visita que possa significar um novo patamar na abordagem dos dois países nas suas relações bilaterais e também da sua cooperação ao nível multilateral”, frisou.

O ministro assinalou que a visita de Pompeo a Angola já é um sinal do alto nível de relações entre os dois países, destacando a “intensidade das discussões e importância do seu conteúdo”.

O ministro sublinhou ainda que EUA e Angola são parceiros estratégicos e têm tentado nos últimos tempos “dar corpo a este estatuto especial, com o diálogo a intensificar-se “ao mais alto nível”.

No campo dos negócios, acrescentou, os operadores dos dois países têm também tentado “materializar esta relação e traduzir em projetos o potencial de cooperação económica, técnica e científica entre os dois países”.

Questionado sobre os diferendos legais envolvendo empresas norte-americanas e responsáveis angolanos que estão a correr em tribunais dos EUA, salientou que “não há litígios” entre os dois governos, mas entre empresas, embora Angola tenha tentado em determinada altura ajudar os ex-parceiros a tentar resolver os problemas “para melhorar o ambiente de negócios”.

Destacou ainda que algumas das maiores companhias norte-americanas estão em Angola há décadas “e que se saiba não há queixas”.

Angola é o segundo país que o chefe da diplomacia norte-americana visita num périplo pela África subsaariana, depois de ter estado no Senegal e antes de seguir para a Etiópia, naquela que é a primeira deslocação de um membro da administração de Donald Trump à região em mais de ano e meio.

“Angola e os Estados Unidos da América mantêm excelentes relações de cooperação mutuamente vantajosas em vários domínios”, destacou o Ministério das Relações Exteriores angolano, apontando a política e diplomacia, defesa e segurança, setor empresarial, indústria, petróleo, saúde, ensino, tecnologias e telecomunicações como as principais áreas da cooperação Angola-EUA.

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