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Novo partido aponta eleições autárquicas e gerais como metas

O Partido de Libertação e Unidade Social (PLUS) de Angola, apresentado esta Quarta-feira em Luanda, quer participar nas primeiras eleições autárquicas do país, previstas para 2020 e depois nas gerais de 2022, disse o coordenador da comissão instaladora.

: Lusa
Lusa  

Albino Wassuca, que falava à Lusa no final da cerimónia de apresentação pública da nova formação política, disse ter certeza que o partido que lidera "vai participar nas eleições autárquicas", mas, caso não se efective, o "alvo será as eleições gerais".

Para o político, as eleições autárquicas "devem diminuir o actual sofrimento dos angolanos", acreditando na vontade política dos deputados para a conclusão e discussão do pacote legislativo autárquico.

"A nossa meta inicial é as autarquias e depois vamos ascender para as eleições gerais", disse Albino Wassuca, garantindo que a formação já recolheu, em 12 províncias, onde tem representação, perto de 60 por cento das assinaturas requeridas para legalização junto do Tribunal Constitucional (TC).

São necessárias pelo menos 7500 assinaturas para a legalização de um partido em Angola, segundo a Lei dos Partidos Políticos.

Segundo o coordenador do PLUS, a força política deve alcançar dentro de três semanas as 18 províncias, referindo que o processo de recolha de assinaturas deve estar concluído nos próximos dois meses.

"Temos a crença no aval do TC, porque acreditamos na separação do poder e o mais importante é cumprir a lei e esperamos que o tribunal cumpra com o seu papel", adiantou.

O Partido de Libertação e Unidade Social de Angola foi constituído em Outubro de 2019.

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