Segundo os serviços de protocolo do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Etiópia, 38 presidentes, vice-presidentes e primeiros-ministros africanos confirmaram presença no encontro, que começou no Domingo e acaba esta Segunda-feira, encerrando as reuniões anuais da organização.
De acordo com a mesma fonte, na cimeira participaram 31 presidentes, três vice-presidentes e quatro primeiros-ministros, além de sete ministros.
Entre os países lusófonos que integram a organização estavam confirmadas as presenças dos presidentes de Angola, João Lourenço, e Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.
Em representação de São Tomé e Príncipe, esteve presente a ministra dos Negócios Estrangeiros, Elsa Pinto.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, o director-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom, os primeiros-ministros do Canadá, Justin Trudeau, e da Noruega, Erna Solberg, e o Presidente da Palestina, Mahmud Abbas, também estiveram entre os convidados para a cimeira.
Cerca de 9 mil participantes acreditaram-se "online" para o evento, encontros paralelos e reuniões dos vários departamentos da UA.
Este ano, os líderes africanos reuniram-se sob o tema "Silenciar as armas: Criar condições favoráveis ao desenvolvimento em África", com as discussões centradas na implementação da agenda de paz e segurança da organização para o continente.
Também foram avaliados os progressos na implementação da agenda de desenvolvimento (Agenda 2063), na operacionalização da Zona de Livre Comércio em África, bem como as contribuições dos Estados-membros para o orçamento da organização e a estratégia de transformação digital do continente, entre outros assuntos.
A União Africana integra 55 países, incluindo Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe, é dirigida por uma comissão e a sua presidência ocupada rotativamente pelos países pelo período de um ano.
A organização reúne-se anualmente em assembleia ordinária em Adis Abeba, na Etiópia, onde tem a sua sede.