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Frente de Libertação do Estado de Cabinda exige libertação imediata de todos os presos políticos

A direcção político-militar da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) exige a libertação imediata de todos os presos políticos, considerando que o seu "único crime foi quererem ser livres e reclamarem o direito à liberdade de expressão”.

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"Nesta data em que celebramos também o Dia da Identidade Cabinda, a direcção político-militar da FLEC exige a libertação imediata de todos os presos políticos em Cabinda cujo único crime que cometeram foi querer ser livres e reclamarem o direito à liberdade de expressão e o legitimo direito à autodeterminação do nosso povo", escreve a FLEC em comunicado.

A Frente de Libertação do Estado de Cabinda apelou a toda a população daquela região e do mundo a reservasse o dia 1 de Fevereiro, data da comemoração dos 135 anos da celebração da assinatura do Tratado de Simulambuco que a colocou sob protecção portuguesa, "como um dia de reflexão".

A FLEC defendeu ainda que fosse um dia de unidade na Identidade e de oração por todos os mártires pela liberdade e contra todos os opressores de Cabinda.

Na nota a FLEC reitera que permanece inabalável na sua missão de protecção do povo de Cabinda, da sua honra, e do seu desejo de liberdade e autodeterminação e que está disponível para dialogar e criar condições sólidas para que a paz seja uma realidade definitiva.

A FLEC, através do seu "braço armado", as FAC, luta pela independência do território alegando que o enclave era um protectorado português, tal como ficou estabelecido no Tratado de Simulambuco, assinado em 1885, e não parte integrante do território angolano.

Criada em 1963, a organização independentista dividiu-se e multiplicou-se em diferentes facções, efémeras, com a FLEC/FAC a manter-se como o único movimento que alega manter uma "resistência armada" contra a administração de Luanda.

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