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Dez anos depois, Escola Angola e Cuba volta a ensinar

Paralisada desde 2009, por risco de desabamento, a escola n.º 7042 — mais conhecida por Angola e Cuba — reabriu esta Quarta-feira os seus portões para receber cerca de 3000 alunos já este ano lectivo.

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Localizada no município do Cazenga, em Luanda, a escola foi reabilitada e passa a contar com 20 salas de aula. Mudou também de nome, chamando-se agora Colégio Público 3042.

O investimento ascendeu aos 520 milhões de kwanzas e foi realizado no âmbito do Plano Integrado de Intervenção dos Municípios.

Sérgio Luther Rescova, Governador Provincial de Luanda, ficou encarregue da inauguração, onde apelou à conservação e preservação desta infra-estrutura. “Apelamos a todos que mantenham a escola limpa, asseada, higiénica e atractiva tal como estão a recebê-la e façam dela um bom lugar para estudar e trabalhar”, referiu, citado pelo NJOnline.

O responsável provincial acrescentou ainda que espera que a gestão e o corpo docente desta instituição de ensino “a transformem numa escola que produza os melhores resultados de aprendizagem dentro dos limites definidos pelo calendário escolar”. 

Por outro lado, em nome dos encarregados de educação, Lourenço Neto destacou a satisfação generalizada dos pais com esta obra de reabilitação. “Nós os pais e encarregados de educação estamos muito satisfeitos com a reabilitação da nossa antiga escola e prometemos conservar e manter em bom estado esta maravilhosa escola, para servir a todos os que por aqui passarem”, afirmou.

Presente esteve também Gisela Beatriz Garcia Rivera, embaixadora cubana em Angola, que expressou a sua felicidade com a reabilitação da escola. “Senhor Governador, muito obrigado por ter resgatado essa linda página da nossa história comum em benefício das presentes e futuras gerações que vão aprender sobra a nossa amizade instrutiva”, disse a diplomata.

Por fim, a Directora Municipal da Educação do Cazenga, Isabel Manuel Leitão, avançou que a escola irá albergar turmas da 7.ª, 8.ª e 9.ª classe, num total de cerca de 3000 alunos. Referiu também que o pessoal docente e administrativo será o mesmo que exercia funções nesta escola antes da paralisação, em 2009.

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