No final do ano passado, o secretário de Estado para a Economia já tinha revelado que o código de barras para identificar produtos resultantes da produção nacional iria ser implementado no país durante o primeiro trimestre de 2020. Agora sabe-se que o processo já tem condições para avançar, estando apenas a aguardar a inscrição de Angola na GS1, que deverá ficar concluída até ao final do próximo mês.
A implementação do código de barras mais usado no mundo vai ajudar as trocas comerciais de Angola com outros países.
Segundo o Jornal de Angola, o pedido para a adopção deste sistema não é novidade: o Ministério da Economia e Planeamento já tinha pedido à GS1, em 2014, para que Angola passasse a fazer parte da lista de países a poder usar este código. No entanto, a instituição exigiu que o nosso país preenchesse alguns requisitos para integrar a lista, recusando o pedido até que os requisitos estivessem preenchidos.
Entre a lista de exigências, escreve o mesmo jornal, estava a recolha de pelo menos 500 assinaturas de operadores e produtores e ainda que o processo fosse abraçado por uma empresa nacional e não pelo Estado.
O responsável revelou ainda que foi criada uma associação, designada Codiango, que tem estado a trabalhar nos requisitos exigidos pela GS1.
Até que o pedido seja aceite, os produtos catalogados com códigos de barras estrangeiros, mesmo que produzidos em Angola, continuarão a ser classificados como produtos importados. Assim que o pedido seja aprovado, durante a fase de transição, os produtos serão catalogados com um código de barras nacional e um estrangeiro. No final dessa fase, os produtos passam a ter apenas um código, o código de barras internacional.