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Polícia Nacional e GNR portuguesa assinam protocolo de cooperação

A Guarda Nacional Republicana (GNR) portuguesa e a Polícia Nacional de Angola (PNA) assinam, esta Quarta-feira, em Luanda, um protocolo de cooperação no domínio da formação e troca de experiências em segurança pública, segundo foi anunciado esta Terça-feira.

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O denominado Plano de Acção, que surge na sequência do protocolo já assinado entre Angola e Portugal, será subscrito entre o comandante geral da PNA, Paulo Gaspar de Almeida, e o comandante geral da GNR, tenente-general Luís Francisco Botelho Miguel, que cumpre em Angola uma vista de alguns dias.

Segundo o comandante geral da polícia, que falava esta Terça-feira durante um encontro de trabalho com a delegação portuguesa, a ocasião servirá também para o "aprofundamento das relações de amizade e institucionais".

"Com vista ao reforço da nossa capacidade preventiva, na prevenção e combate ao crime transnacional e também doméstico", disse, garantindo que, "apesar da crise económica e [de] actos de má gestão do passado", o estado da segurança pública do país "é estável".

Manifestou, no entanto, preocupação com as "formas e níveis de agressividade" com que são cometidos alguns crimes, referindo que a corporação envida esforços um combate sério as essas práticas criminais com ajuda de toda a sociedade.

A polícia assinala na Sexta-feira, 28 de Fevereiro, o seu 44.º aniversário de existência, cujo ato central das celebrações está agendado para a província do Cuando-Cubango.

De acordo com Paulo Gaspar de Almeida, para o melhor cumprimento das missões a polícia está "apostar seriamente" na formação e ensino, na gestão operacional e nas tecnologias de informação, augurando nesse domínio com a experiência da GNR.

"Vamos reapreciar o Plano de Acção da nossa cooperação e logicamente que o nosso interesse é de dinamizar esse processo", sustentou.

Por seu lado, o comandante geral da GNR, tenente-general Luís Francisco Botelho Miguel, desde Segunda-feira em Luanda, valorizou o momento, referindo que a cooperação estreita assente na troca de experiências é um dos propósitos da delegação portuguesa.

"Trazemos as nossas experiências, mas queremos, naturalmente, também colher as vossas, do país irmão que consideramos que têm aqui elementos que são importantes, a criminalidade é comum a todos, e queremos também saber como a polícia de Angola ultrapassa a criminalidade", indicou.

Além do protocolo que deve ser assinado, a delegação da GNR visita igualmente, esta Quarta-feira, o Comando Nacional de Guarda Fronteiras, o Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais, ambos em Luanda.

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