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MNE português defende que empresários portugueses têm “imensas oportunidades” em Angola

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal afirmou Quinta-feira, em Luanda, que, no actual quadro macroeconómico e orçamental em Angola, os empresários portugueses têm imensas oportunidades para apostar no país.

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Augusto Santos Silva, que está desde Quinta-feira em Luanda para uma visita de trabalho de 24 horas, salientou que é isso mesmo que reiterou a representantes do empresariado português que actuam em Angola num encontro privado que decorreu na residência do embaixador de Portugal em Luanda, João Caetano da Silva.

"Quero ouvir falar do passado e do presente, mas também do futuro, visto que a mensagem do Presidente João Lourenço no Fórum Económico no Porto [em Novembro de 2018] foi muito clara: ‘Nós queremos que vocês nos ajudem a substituir as importações, que nos ajudem a consolidar a nossa economia e, sobretudo, que nos ajudem a diversificar a nossa economia, nós queremos investidores'. Essa mensagem, na sua clareza, desafia-nos a todos. Estamos de acordo com ela e temos de responder positivamente", disse Santos Silva.

O chefe da diplomacia portuguesa sublinhou que Angola aprovou recentemente leis sobre o investimento e concorrência, entre outras, que permitem aos empresários ir mais longe.

"O novo quadro macroeconómico e orçamental que se vive em Angola abre imensas oportunidades para as empresas portuguesas", salientou Santos Silva, lembrando que uma das questões mais importantes para o empresariado português é a questão da regularização dos pagamentos.

"Um dos planos em que os dois países mais têm trabalhado é o relativo à regularização dos pagamentos que ainda não estavam a ser processados", disse.

"[A mensagem a transmitir aos empresários portugueses] é muito simples. Como vêem, temos progredido bastante com o Presidente João Lourenço e essa é a melhor garantia de que continuaremos a progredir", referiu.

O ministro português lembrou que, durante a visita de Estado de João Lourenço a Portugal, em Novembro do ano passado, foram subscritos 24 acordos, memorandos de entendimento e protocolos entre Portugal e Angola.

"Um dado muito positivo é que, vários deles, incluindo os principais, já estão em processo de ratificação e muito brevemente entrarão em vigor, como a convenção que evita a dupla tributação, que é um instrumento muito importante para as empresas e para o relacionamento económico", destacou.

Santos Silva realçou ainda que há outros acordos que estão a fazer o seu caminho, como as discussões relativas à protecção recíproca de investimentos e ao domínio da segurança social, bem como dos projectos de cooperação bilateral e europeia, que é gerida por Portugal, pelo instituto Camões.

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