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China interessada em novo ciclo de investimentos em Angola

O embaixador cessante da China em Angola anunciou Terça-feira, em Luanda, o interesse de Pequim em promover um novo ciclo de investimentos para apoiar o desenvolvimento económico e social do país.

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Cui Aimin, que falava à imprensa depois de ter apresentado cumprimentos de despedida ao Presidente João Lourenço, sublinhou que é também objectivo de Pequim impulsionar o investimento, sobretudo nas áreas da agricultura e da indústria.

O diplomata chinês, em Angola desde Setembro de 2015, lembrou, porém, que a disponibilização do financiamento de cerca de 2000 milhões de dólares anunciado durante a visita de Estado de João Lourenço à China, em Outubro de 2017, está condicionada à concepção de novos projectos de desenvolvimento.

Além do financiamento, Cui Aimin lembrou que os entendimentos alcançados definiram também projectos de assistência técnica.

Cui Aimin salientou que, durante o seu mandato, testemunhou "fases difíceis" da economia angolana, mas que, actualmente, Angola está a "recuperar cada vez melhor", sublinhando que os dois países "ainda têm muito caminho a percorrer" para que a cooperação bilateral seja "sustentável".

Os números revelam que Angola tem sido um dos principais beneficiários dos investimentos da China nos últimos anos.

Dados oficiais do Governo apontam que, até Setembro de 2018, Angola tinha uma dívida acumulada para com a China estimada em 23 mil milhões de dólares. A China, parceiro estratégico e o principal financiador de infra-estruturas de Angola, abriu a sua primeira linha de crédito para o país em 2002.

A dívida do país é paga por via do petróleo, devido ao interesse chinês em diversificar o acesso a matérias-primas como o crude.

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