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MPLA considera “necessária” revisão do Orçamento de 2019

A vice-presidente do MPLA considerou "necessária" a anunciada revisão do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2019, assumindo que o país continua a enfrentar dificuldades. "É uma perspectiva necessária, até porque quando aprovamos o Orçamento já havia essa recomendação de que deveria haver uma revisão no sentido de podermos cumprir melhor com os 83 programas inscritos no OGE", disse Luísa Damião, vice-presidente do MPLA, em declarações aos jornalistas, no parlamento, no final de reunião solene em honra ao Presidente italiano, Sérgio Mattarella.

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Para a líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), a necessidade da revisão do OGE 2019 surge porque os programas nele inscritos "podem fazer alguma diferença na resolução de alguns problemas dos angolanos".

O anúncio de uma retificação do OGE para 2019, cuja versão em vigor - aprovada em Dezembro, no parlamento, com os votos a favor do MPLA - estima receitas e fixa despesas em 11,3 biliões de kwanzas, foi feito no final de Janeiro pelo ministro de Estado para o Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior.

A revisão do OGE acontecerá "no primeiro trimestre", devido à "tendência baixista" do preço do barril do petróleo, que continua a rondar os 60 dólares, abaixo da previsão Governo, estabelecida nos 68 dólares.

Luísa Damião assumiu que Angola continua a enfrentar "várias dificuldades" devido à queda do preço do barril de petróleo. "Obviamente, a profunda crise afectou a todos. Mas, mais do que estamos a olhar para a crise, temos de ver a crise como um momento de oportunidade e aqui todos os angolanos devem dar o seu contributo para deixarmos de enfrentar essas dificuldades", referiu.

"Devemos todos, da mesma forma que identificámos os problemas, também identificar as soluções. Deve existir uma palavra de esperança a todos os angolanos de que dias melhores virão para o nosso país", adiantou a também deputada do partido maioritário no parlamento.

Em relação à visita de Estado do Presidente italiano, a vice-presidente do MPLA apontou a necessidade do reforço da cooperação com a Itália "em vários domínios, devido à sua grande experiência", a qual "deve ser útil no processo de diversificação da economia angolana".

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