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Cultura

Mais de 40 grupos vão fazer o Carnaval de Luanda em três dias de desfiles

Milhares de figurantes, de mais de 40 grupos de Luanda, fazem por estes dias os ensaios gerais para os três dias de desfiles oficiais de Carnaval na capital, envolvendo foliões de todas as idades, naquela que é considerada a maior festa popular no país.

DR:

Em Luanda, os três principais dias de festa, que arrancam a 10 de Fevereiro com o desfile, na nova marginal da capital, dos 15 grupos da classe infantil, estão orçados em 766.000 dólares e prevêem desde logo o apoio aos grupos, com materiais para a confecção de trajes e aquisição de adereços.

De acordo com informação do Ministério da Cultura, no desfile de 11 de Fevereiro, a classe de adultos B - uma espécie de segunda divisão do Carnaval de Luanda - participam 14 grupos, com estilos de dança que variam entre a Kazacuta, o Semba, o Kabetula e a Dizanda, movimentando, cada um, centenas de figurantes.

O dia mais aguardado acontece a 13 de Fevereiro, Terça-feira de Carnaval, com a principal classe de adultos a sair à marginal de Luanda a partir das 17h00.

Envolverá 12 grupos, oriundos dos principais bairros de Luanda, com estilos de dança que variam entre o tradicional Semba, o Kazucuta e a Cabecinha.

Os desfiles acontecem todos numa área da marginal onde estão a ser montadas cinco tribunas destinadas aos patrocinadores, sendo três com 290 lugares sentados cada, duas com 400 lugares, uma tribuna VIP com 290 lugares, e seis arquibancadas com 1400 lugares cada.

É habitual o Presidente da República assistir ao desfile da Terça-feira de Carnaval em Luanda, tarefa em que este ano se estreia João Lourenço.

Como subsídio de participação, cada grupo da classe A de adultos recebe da comissão organizadora, a cargo do governo provincial de Luanda, 6337 dólares, enquanto os da classe B de adultos e os da classe infantil recebem, respectivamente, cada, 4970 dólares e 3355 dólares.

Pela primeira vez, a edição de 2018 do Carnaval de Luanda contará com a participação de grupos de outras províncias, como convidados. É o caso do grupo Bravos da Victória da Catumbela, da província de Benguela, do Tchaco-Tchaco, da província de Cabinda, União Muteba, da província do Kwanza Sul, dos Maringas, da província da Lunda Norte, e do grupo Ovinjenji, da província do Huambo.

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