Em declarações hoje à Lusa, o secretário executivo do Conselho Provincial da Juventude (CPJ) de Luanda, Isaías Calunga, disse que a referida comissão, de que aquele conselho também faz parte, vai trabalhar no sentido de encontrar uma solução para inserir os mais de 950 jovens identificados que não foram inscritos.
"Estamos a falar em mais de 950 fichas de jovens que não estão inseridos e que serão agora cadastrados e nós, CPJ, encaminharmos à direcção provincial de Educação. Fazemos fé de que os resultados sejam satisfatórios", disse.
"Chegámos à conclusão que num período de 25 dias serão apresentados os primeiros resultados da comissão criada pela direcção provincial de Educação, para que esses resultados sejam visivelmente satisfatórios. O CPJ vai encaminhar os assuntos e estamos em crer que teremos bons resultados", adiantou.
As aulas no ensino geral arrancam esta Quinta-feira, 1 de Fevereiro, mas milhares de alunos vão ficar sem vaga nas escolas, por falta de professores e de salas, o que leva ao surgimento das queixas de cobrança de "gasosa", ilegal, para obtenção de uma vaga para matrícula.
O secretário executivo do CPJ de Luanda considera as reclamações dos estudantes como "legítimas" e acrescentou que este processo de cadastramento vai continuar, antevendo por isso "desfecho favorável" para os jovens que anseiam ainda estudar este ano.
"Os jovens estão a ser cadastrados, [esta Quinta-feira] é a abertura do ano lectivo e esperamos que nesse período de 25 dias consigamos encaminhar esses jovens, por intermédio da direcção provincial de Educação, para a consequente inserção nas escolas onde tencionam estudar", rematou.