A plataforma de Kaombo Norte deverá arrancar no primeiro semestre deste ano, enquanto a plataforma de Kaombo Sul só está prevista operar no próximo ano, afirmou o administrador Thore Kristiansen, em Londres.
Segundo a Galp, as operações no nosso país caíram 18 por cento para seis mil barris por dia face ao ano anterior devido ao declínio dos campos do Bloco 14, anunciou a petrolífera em comunicado ao mercado.
Em Moçambique, a Galp e os seus parceiros estão a desenvolver uma unidade de liquefacção flutuante a instalar na área de Coral Sul, a primeira unidade a desenvolver as descobertas da bacia do Rovuma, e a preparar o desenvolvimento do projecto de Mamba.
"Mamba é a jóia da coroa", afirmou Thore Kristiansen, considerando os próximos dois anos "muitos importantes" para desenvolver soluções tecnológicas onshore (em terra) e offshore (no mar).
Em estudo estão técnicas usadas no Qatar, mas que em Moçambique poderão encontrar condições mais vantajosas, nomeadamente devido ao clima menos quente.
A dimensão e competitividade deste projecto vai permitir ao país tornar-se num dos principais produtores desta forma de energia, cuja procura a Galp espera que registe um forte crescimento durante a próxima década, adiantou o presidente executivo, Carlos Gomes da Silva.