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Apresentadas mais de 60 propostas para a construção de refinarias em Angola

O grupo criado pelo Presidente da República para analisar as propostas técnicas, económicas e financeiras capazes de viabilizar a construção de refinarias em Angola, esteve reunido na manhã desta Quarta-feira na sede da Sonangol, com os representantes das empresas nacionais e estrangeiras interessadas em investir no sector da refinação no país.

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O objectivo central do encontro, de acordo com um comunicado da Sonangol a que o VerAngola teve acesso, foi a definição de um alinhamento e a apresentação do conjunto de procedimentos a observar, por parte daquelas entidades.

A orientação presidencial que levou ao lançamento do concurso para a construção de refinarias em Cabinda e no Lobito teve em consideração: o facto de a actual produção de refinados no país, pela Refinaria de Luanda, representar apenas 20 por cento das necessidades do mercado, os altos custos para o país com a importação de 80 por cento dos referidos produtos e a existência de iniciativas, já em fase de materialização, de construção de uma refinaria no Lobito, pela Sonangol.

A efectivação dos projectos levará à construção de uma refinaria de alta conversão no Lobito, até 2022, com a capacidade de processar até 200 mil barris de petróleo/dia e outra em Cabinda com capacidade por definir, mediante estudos. 

Por outro lado, a Sonangol firmou já um acordo com a petrolífera Italiana ENI para a optimização da refinaria de Luanda, no prazo de 24 meses, que lhe permitirá um processamento de crude superior à sua actual capacidade de 65 mil barris/dia.

Estas realizações visam tornar Angola auto-suficiente em matéria de produção de refinados, estancar a exportação de divisas com a importação destes produtos, agregar valor às ramas nacionais, criar condições para o desenvolvimento da indústria petroquímica – com potencial para se tornar ancora para o desenvolvimento de um vasto leque da actividade industrial nacional – arrecadar divisas através da exportação de excedentes para os mercados regionais e promover o conteúdo local em matérias-primas e geração de emprego, entre outros.

Estiveram presentes no encontro o secretário de Estado dos Petróleos, Paulino Jerónimo, o presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Carlos Saturnino, Director Nacional dos Petróleos, Amadeu Azevedo, membros executivos e não executivos do Conselho de Administração, a Vogal da Sonangol Refinação, Ana Fançony e mais de centena e meia de figuras afectas às entidades interessadas neste processo para o aumento da refinação em Angola.

As empresas interessadas poderão apresentar melhorias às suas propostas, de acordo com as informações e critérios que foram apresentados pela comissão, até ao próximo dia 10 de Fevereiro.

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