Em declarações à imprensa, no fim da reunião com partidos políticos para apresentação do relatório de balanço de actividades em Janeiro, o secretário de Estado para os Assuntos Institucionais do Ministério da Administração do Território, Adão de Almeida, minimizou o facto, sublinhando que têm sido desenvolvidos "mecanismos próprios de despiste" para conter essas pretensões.
"Pelo facto de sermos um país com potencial de imigração muito grande, é comum que, em circunstâncias dessas, alguns cidadãos estrangeiros tentem fazer o registo eleitoral, quanto mais não seja, que no registo eleitoral é possível registar-se com prova testemunhal", disse Adão de Almeida.
Segundo o governante, foram tomadas algumas medidas para se prevenir situações dessa natureza, nomeadamente o envolvimento de quadros do Serviço de Migração de Estrangeiros no processo de registo eleitoral para auxílio dos brigadistas no processo.