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País ainda tem dois milhões de eleitores para registar em Fevereiro e Março

O registo eleitoral que decorre em Angola, com vista às eleições gerais de Agosto, conta já com mais de sete milhões de cidadãos habilitados para o efeito, mas a meta é de chegar aos nove milhões até final de Março.

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"Nesta altura estão registados já mais de sete milhões de cidadãos, o mesmo número do processo de 2012", anunciou o secretário de Estado para os Assuntos Institucionais e Eleitorais do Ministério da Administração do Território, Adão de Almeida, garantindo que haverá mais eleitores em condições de votar este ano face às eleições de há cinco anos.

O governante falava à imprensa, em Luanda, no final da cerimónia de apresentação do relatório de Balanço do Processo Geral do Registo Eleitoral referente ao mês de Janeiro à Comissão Nacional Eleitoral (CNE), tendo então reiterado a previsão de o processo permitir o registo de mais de nove milhões de cidadãos até à sua conclusão, em Março.

"As nossas projecções apontam para estarmos acima dos nove milhões de cidadãos no final do processo. O andamento que o processo tem tido, os níveis de produtividade que temos tido, tudo indica que a faixa dos nove milhões será ultrapassada", apontou.

O processo de actualização do registo eleitoral em Angola - que obriga ao registo dos eleitores activos e à inscrição dos não registados ou que completaram os 18 anos - teve início a 25 de Agosto de 2016 e a segunda fase arrancou a 5 de Janeiro para se prolongar até ao último dia do mês de Março, numa organização do Ministério da Administração do Território.

Adão de Almeida garantiu que no mês do Janeiro o processo decorreu como previsto, tendo sido atingida a meta prevista "com mais de um milhão e meio de novos registos".

O governante informou também que está já disponível uma linha telefónica de apoio (124), para consulta de dados, bem como uma página de Internet.

"Cremos que são iniciativas importantes que permitem não só os cidadãos manterem-se informados sobre os dados do registo, mas também afirmam de modo inequívoco aquilo que é a abertura e transparência do processo de registo eleitoral", disse Adão de Almeida.

Quanto à cobertura do registo nas zonas do país de difícil acesso, recordo que essas operações continuam a ser desenvolvidas e sublinhou que das 200 localidades previamente assinaladas em cerca de 14 províncias, 11 já receberam apoio aéreo, para o trabalho das brigadas no terreno.

"A partir da próxima semana algumas províncias do sul do país, com realce para Huíla e Cunene que ainda não tinham sido atendidas, vão começar a receber os meios aéreos", concluiu o governante.

As próximas eleições gerais ainda não estão convocadas, mas deverão realizar-se em Agosto.

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