Trata-se de uma quebra de quase cinco por cento na cotação média do mercado informal no espaço de uma semana, de acordo com as rondas habituais realizadas pela Lusa, o que acontece após o pico de 500 kwanzas por cada dólar dos primeiros dias de Janeiro.
Ainda assim, apesar desta quebra na cotação do mercado de rua, nesta altura persistirem limitações no acesso a divisas nos bancos, mesmo nas contas em moeda estrangeira, conforme a Lusa constatou em Luanda.
Na ronda feita esta Quinta-feira pela Lusa, as kinguilas de Luanda, como são conhecidas as mulheres que se dedicam à compra e venda de divisas, actividade ilegal, admitiam novas quebras na cotação nos próximos dias.
Apesar dos preços especulativos, ainda três vezes acima da taxa de câmbio oficial, face às dificuldades na banca o negócio de rua ainda é uma alternativa para nacionais e estrangeiros que necessitam de divisas.
A venda de cada dólar está hoje fixa nos 415 kwanzas no bairro do São Paulo (440 kwanzas na semana anterior) e nos 410 kwanzas no bairro dos Mártires de Kifangondo (435 kwanzas na anterior). Na Mutamba, a nota de dólar norte-americano é transacionada a 420 kwanzas (435 kwanzas na anterior), enquanto as kinguilas do Maculusso a vendem a 440 kwanzas (450 na anterior).