Em declarações à agência Lusa, o Director Nacional de Acção Cultural, encarregue da organização do Carnaval de 2017, admitiu atrasos na entrega deste material aos grupos, que por sua vez já lamentaram a redução do apoio prestado pela organização, apesar de se tratar da maior festa popular do país.
"Vamos começar hoje mesmo a fazer a entrega de todo o material do Carnaval. Houve aí um atraso, mas já estamos em condições de poder fazer entrega a todas as províncias do país, quer dizer que neste momento já temos aqui cerca de 10 províncias que vão receber o respectivo material e as demais vamos entregando", explicou Carlos Vieira Lopes.
O Governo apoia, por norma, com material e financeiramente, os vários grupos que em todas as capitais de província participam nos desfiles de Carnaval, mas que este ano se têm queixado de cortes.
"A preparação a nível do país decorre da melhor maneira possível. Sabemos das dificuldades financeiras que o país está a viver, mas estamos a resolver alguns problemas, daí que solicitamos os governos provinciais a prestarem o apoio necessário aos respectivos grupos", justificou ainda o responsável.
A comissão organizadora do Carnaval de Luanda informou que vai colocar ao dispor do público duas bancadas com 840 lugares cada e os ingressos para assistir aos desfiles na marginal vão custar entre 500 e 1500 kwanzas.
Questionado sobre o orçamento global do Carnaval, Vieira Lopes não revelou números, considerando que o valor que foi disponibilizado pelo Governo em 2017 "não foi por ali além".