No total, as duas obras, envolvendo a subestação de Viana (Luanda), de 400/220/60 KV, e da Gabela (Benguela), de 220/60/30 KV, custam mais de 75,8 milhões de dólares, no âmbito do contrato autorizado por despacho do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, a que a Lusa teve acesso esta Sexta-feira.
A reabilitação das duas estações, a contratar à firma espanhola pela empresa pública Rede Nacional de Transporte de Electricidade, "deve-se às actuais projecções de aumento da produção de energia eléctrica a partir dos novos centros produtores", casos da barragem Cambambe (aumento de potência), da nova barragem Laúca e da Central de Ciclo Combinado do Soyo, segundo a mesma autorização.
"O fluxo de potência [eléctrica] para a capital do país e para outras regiões que deve ser notavelmente elevado", lê-se ainda no documento, que recorda que a subestação de Viana constitui uma das principais "entradas de energia" na cidade de Luanda.
Estas três grandes obras no domínio da produção de electricidade no país deverão estar em funcionamento até final do ano e representam um investimento público à volta de seis mil milhões de dólares.