Nos próximos cinco anos, o país deve preparar uma estratégia nacional que assegure uma transição suave, enquanto recebe assistência técnica e beneficia de vantagens ligadas ao actual estatuto.
Da parte da ONU, a organização compromete-se com a criação de um mecanismo de apoio e um roteiro com os passos a serem seguidos, bem como estratégias e políticas económicas e sociais com parceiros multilaterais e bilaterais.
Segundo o último Relatório de Desenvolvimento Humano, lançado em Dezembro, entre os países africanos de expressão portuguesa, Cabo Verde, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe estão no grupo de desenvolvimento humano médio, enquanto Angola, Guiné-Bissau e Moçambique continuam no grupo de baixo desenvolvimento.
O índice é calculado com base em três dimensões: uma vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e um padrão de vida decente.
Para isso, são tidos em conta factores como a esperança media de vida, os anos de escolaridade de cada cidadão e o Produto Interno Bruto (PIB) 'per capita'.