A informação foi avançada pelo embaixador da China em Angola, Cui Aimin, durante uma visita que realizou à província angolana da Huíla.
Cui Aimin disse que no fórum, as empresas chinesas, algumas já a operarem em Angola, vão abordar questões sobre investimentos, e serão realizadas licitações de projectos.
"O Executivo angolano quer aproveitar esta ocasião para atrair mais investimentos estrangeiros, particularmente da China, o que será também uma oportunidade para dirigentes angolanos e empresários a esse processo de divulgação", disse Cui Aimin.
A Lusa noticiou a 21 de Janeiro que a Linha de Crédito da China (LCC) a Angola vai financiar 155 projectos com 5,2 mil milhões de dólares, a executar por empresas chinesas, estimando o Governo angolano a criação de quase 365.000 empregos.
A informação consta do plano operacional da LCC, elaborado pelo Governo angolano com as obras a realizar pelas empresas chinesas ao abrigo deste financiamento, fechado durante a visita de Estado de José Eduardo dos Santos à China.
O sector da energia e águas lidera, em termos dos montantes a investir, entre nove sectores, com 2.174.238.412 dólares alocados para 34 projectos. Neste sector, só o projecto para reabilitação e reforço do sistema de abastecimento de água na província de Cabinda, a desenvolver em 18 meses, vai custar 209 milhões de dólares e gerar, na perspectiva do Governo angolano, 42.421 empregos.
O sector da construção contará com 33 projectos, mobilizando 1.644.282.124 dólares.
O sector da educação é o que concentra o maior número de projectos, num total de 55, sobretudo a construção de escolas, num investimento global de 373.348.412 dólares.
O documento é acompanhado por uma lista com 37 empresas chinesas "recomendadas para o mercado angolano", ao abrigo da LCC.