A medida, decidida por despacho dos ministros da Economia, Abrahão Gourgel, e da Construção, Waldemar Pires Alexandre, com data de 25 de Janeiro, é justificada no documento pelo facto de o Estado deter, neste sector, "empresas inoperantes ou a desenvolverem actividades residuais".
"E sem capacidade financeira de solverem os seus passivos para com os respectivos trabalhadores, credores e fornecedores diversos, banca e Estado", lê-se ainda.
A extinção envolve a Constroi - Empresa Construtora de Edifícios de Luanda, Manutécnica - Empresa de Manutenção Técnica, Geotécnica - Empresa de Sondagens e Fundações, Ecoseng - Empresa de Conservação de Obras de Engenharia e a Covan.
A liquidação total dever ser concluída no prazo máximo de dois anos, conforme previsto no decreto executivo conjunto.
O Governo tinha já avançado com a liquidação formal de outras cinco empresas públicas no final de Novembro último, como as históricas África Têxtil e a Textang II, ambas de tecidos e vestuário e que receberam entretanto investimento estrangeiro para a reactivação, já como empresas privadas.
No início de Novembro foram extintas mais dez empresas públicas angolanas, como a fábrica de sabão Congeral, de Luanda.
Algumas destas, segundo informação transmitida pelo Governo angolano em maio de 2013, deveriam integrar o plano de pelo menos 30 privatizações de empresas públicas a desenvolver em cinco anos e que previa a criação, anunciada, de 300.000 empregos.
Em Setembro de 2014, o Ministério da Economia informou que a continuidade de 41 empresas do sector público estava a ser avaliada, por estarem sob o risco de insolvência, devendo algumas destas, até já paralisadas, avançar para a extinção.