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Ambiente

Governo admite multar quem desrespeitar normas mínimas de saneamento

O ministro do Interior de Angola defendeu, em Luanda, a necessidade de se aplicar medidas sancionatórias aos cidadãos que desrespeitarem as normas mínimas de saneamento, a principal causa de várias epidemias que o país regista.

O País:

Ângelo Veiga Tavares manifestou o seu posicionamento na abertura de uma reunião multissectorial da Comissão Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, que é por si coordenada, para abordar a questão da epidemia da febre-amarela e das consequências das chuvas.

"Ainda há dias numa das nossas reuniões semanais, fazendo abordagem à questão do lixo, nós recordamos que no tempo da outra senhora quem fosse encontrado no seu quintal com água estagnada, lixo, etc, a multa era bastante severa e devemos reflectir também sobre algumas dessas medidas", disse o ministro.

Ângelo Veiga Tavares avançou medidas sancionatórias de carácter pecuniário, para "fazer as pessoas que não cumprirem sentir na pele a ação da autoridade do Estado".

Angola está a braços com uma epidemia de febre-amarela, desde 30 de Dezembro do ano passado, que até terça-feira acumulou já 191 casos e 37 óbitos, com casos referenciados também, além de Luanda, o epicentro do surto, nas províncias da Huíla, Huambo, Kuanza Sul e Uíge.

Em declarações à imprensa no final da reunião, a directora nacional de Saúde Pública, Adelaide de Carvalho, disse que continuam a ser desenvolvidas as actividades de vigilância epidemiológica, nomeadamente campanhas de vacinação, a luta de combate ao mosquito, a busca activa de casos e sua investigação, bem como acções de melhoria do saneamento.

Segundo Adelaide de Carvalho, a campanha de vacinação continua focalizada no município de Viana, que lidera a epidemia, mas deverá ser expandida para os restantes municípios.

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