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Galp mantém estratégia de exploração e produção apesar da queda do petróleo

A Galp vai manter a sua estratégia de aposta na exploração e na produção, apesar da queda acentuada do preço do petróleo, afirmou o presidente executivo da companhia, Carlos Gomes da Silva.

Galp:

“Os projectos em que a Galp está envolvida estão, dentro da curva da economia, entre os mais rentáveis e competitivos e, nessa medida, a decisão de prosseguir com o desenvolvimento desses projectos mantém-se”, assegurou Carlos Gomes da Silva.

O presidente executivo da Galp falava em conferência de imprensa destinada à apresentação de resultados da petrolífera, que obteve um resultado líquido ajustado de 639 milhões de euros em 2015, um aumento de 71,5 por cento face aos 373 milhões alcançados no período homólogo de 2014.

“Não são questões geopolíticas que nos fazem recuar”, frisou o presidente executivo, que acrescentou: “são projectos que estão dentro da curva de competitividade e dentro do seu ‘top rankig’ e dentro dos prioritários com os nossos parceiros de negócio, designadamente, no Brasil”.

Gomes da Silva salientou que o Brasil é para a Galp “uma geografia” onde a petrolífera “se sente bem, com activos de excelente qualidade, e se alguma coisa há a fazer é olhar para oportunidades que aí podem surgir”. A Galp está também a desenvolver activos em Angola e em Moçambique, estes últimos a médio prazo, ressalvou.

Ainda em relação à descida do preço do petróleo o presidente da companhia assegurou que a Galp não está assustada. “Não estamos na indústria para nos assustarmos, mas o actual contexto obriga a maior eficiência e optimização de custos. Nas opções de investimento temos em conta o nível e preços existentes. Mas o nosso ‘pipeline’ de projectos está dentro dos mais rentáveis e, nessa perspectiva, prosseguimos com a execução desses projectos”, reforçou.

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