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Educação

Ensino Superior em Portugal quer “reforçar a colaboração” com Angola no campo da saúde

O ensino superior em Portugal, por via da Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU) pretende o reforço, no presente ano, da cooperação com Angola em campos estratégicos, com o foco a incidir na formação de profissionais de saúde.

: Ampe Rogério/Lusa
Ampe Rogério/Lusa  

Esse reforço deverá chegar através de um programa de formação de médicos de diversos países da lusofonia, com destaque para angolanos. Segundo o presidente da CESPU, António Almeida Dias, citado pelo Jornal Económico, por intermédio da Associação Ensinar Saúde Norte em conjunto com o Grupo Trofa Saúde, irá arrancar um "longo programa" de formação especializada para médicos de diversos países da lusofonia, cuja maior parte de Angola.

No entanto, a presença da CESPU em solo angolano não é novidade. António Almeida Dias disse que, nas últimas duas décadas, a cooperativa tem participado em vários projectos em solo angolano.

A cooperativa "tem estado envolvida em múltiplos projectos em Angola, com o objectivo de criar e difundir conhecimento em diversas áreas, em especial, no âmbito das ciências e tecnologias da saúde", afirmou, citado pelo Jornal Económico.

Referindo que os resultados têm sido bons e que têm sido criados laços positivos com "várias instituições angolanas", o responsável disse que a pretensão passa pelo reforço da cooperação bilateral: "Fruto dos bons resultados que temos obtido e do bom relacionamento criado com várias instituições angolanas, no próximo ano pretendemos reforçar a colaboração".

Também admitiu que o ensino superior em Portugal tem contribuído para a formação de profissionais, bem como para a progresso do país, escreve o Jornal Económico.

Além disso, em Angola – onde assinala presença desde 2004 –, a CESPU possui também diversos quadros de unidades hospitalares a realizarem pós-graduação especializada, bem como a estudarem programas de doutoramento em terras lusas.

Refira-se que a cooperativa portuguesa figura como a principal accionista dos Projectos Educativos de Angola (PEA), a entidade que detém o Instituto Superior Politécnico de Benguela.

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