Segundo um comunicado da Federação Angolana de Futebol (FAF), a que o VerAngola teve acesso, os autores dos golos foram Mabululu, Gelson Dala e Nurio Fortuna, durante a primeira metade da partida.
Para este jogo – que decorreu esta Quarta-feira, no Dubai – o seleccionador nacional, Pedro Gonçalves, "lançou Neblú à baliza, Gaspar, Buatu, Eddie Afonso e Nurio Fortuna formaram o quarteto defensivo, Keliano, Bruno Paz e Estrela no meio campo, no taque, Zito Luvumbo, Mabululu e Gelson Dala", lê-se na nota.
Depois desta vitória por 3-0, a selecção nacional encerra o seu estágio de preparação para o campeonato africano, que teve lugar no Dubai.
Os Palancas Negras rumam, esta Quinta-feira (11 de Janeiro), para Bouake para assinalar presença no CAN. A estreia de Angola na competição acontece na próxima Segunda-feira (15 de Janeiro), frente à Argélia.
Na competição, a selecção nacional faz parte do grupo D, que é composto, além de Angola, pela Argélia, Burkina Faso e Mauritânia.
Depois de se estrear na fase de grupos frente à Argélia, Angola volta a entrar em cena no dia 20 de Janeiro para defrontar a Mauritânia. Já no dia 23 de Janeiro, a selecção nacional vai jogar com a congénere do Burkina Faso.
Recorde-se que a Televisão Pública de Angola vai transmitir os 52 jogos do campeonato.
Países lusófonos com tarefas complicadas para passar fase de grupos
As equipas lusófonas vão ter tarefa complicada para passarem a fase de grupos do CAN 2023, com Cabo Verde a ser, em teoria, o mais forte candidato aos oitavos de final.
Na Costa do Marfim, de Sábado a 11 de Fevereiro, Cabo Verde surge como selecção de língua portuguesa mais bem colocada no ranking mundial da FIFA, na 73.ª posição, seguida de Guiné-Bissau (103.ª), Moçambique (111.º) e Angola (117.ª).
Os 'tubarões azuis' têm sido, nos últimos anos, a mais forte entre os países lusófonos e vão participar na CAN pela quarta vez, procurando, pela terceira vez, passar a fase de grupos.
Integrado no Grupo B, Cabo Verde vai lutar pelo apuramento (destinado aos dois primeiros de cada grupo e aos quatro melhores terceiros classificados) com Egipto, treinado por Rui Vitória, recordista de títulos e finalista na última edição, e Gana.
Na mesma 'poule', Moçambique vai ter muitas dificuldades para conseguir pela primeira vez vencer um jogo numa CAN, naquela que será a sua quinta participação.
Ausente da principal competição africana de selecções desde 2010, os 'mambas' apenas conseguiram dois empates nos 12 jogos disputados na CAN.
Em crescimento nos últimos anos, a Guiné-Bissau vai estar pela quarta vez consecutiva na CAN e pode, finalmente, assegurar o primeiro triunfo na prova, contando apenas com um empate em nove jogos e sem qualquer golo nas duas últimas presenças.
Contudo, a tarefa dos 'djurtus' não será fácil, uma vez que vai defrontar no Grupo A a anfitriã Costa do Marfim e a sempre forte Nigéria, treinada por José Peseiro, além da Guiné Equatorial.
Selecção com mais historial na CAN, Angola, orientada pelo luso Pedro Gonçalves, está longe dos seus melhores momentos e vai tentar repetir as presenças na segunda fase de 2008 e 2010, ano em que organizou a competição.
Esta será a nona presença dos 'Palancas Negras' no CAN, ficando num Grupo D menos forte do que os dos outros conjuntos lusófonos, frente a Argélia, campeã em 2019, Burkina Faso e Mauritânia.