"Vamos receber um primeiro, em breve, depois os outros dois, acredito que até ao final do corrente ano. Portanto, é um sistema integrado que comporta infra-estruturas modernas, embarcações e aviões de reconhecimento marítimo", disse o chefe de Estado, esta Terça-feira, à imprensa, após inauguração da primeira fase do Centro Nacional de Coordenação e Vigilância Marítima.
Segundo João Lourenço – citado num comunicado do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso – "o esforço para inovar os serviços das FAA, concretamente da Marinha de Guerra, vai continuar", tendo avançado "outros investimentos a nível de infra-estruturas, nomeadamente a renovação da Base Naval do Soyo e de Luanda, que já se encontra em reabilitação, e ainda, o início das obras para a construção daquela que passará a ser a maior base naval do país".
O Presidente disse ainda que a modernização das FAA "é um facto": "A modernização das nossas Forças Armadas no geral, em particular da Marinha de Guerra, é um facto, e dia após dia as coisas começam a ficar mais visíveis", adiantou.
Depois de ter inaugurado o Centro Nacional de Coordenação e Vigilância Marítima, o chefe de Estado realizou uma visita à infra-estrutura, tendo-se inteirado de "todos os detalhes da conclusão da primeira fase".
Na ocasião, João Lourenço disse ter saído da visita com o "sentimento de missão parcialmente cumprida", ao se "tratar de uma infra-estrutura que é parte de outras por serem concretizadas", lê-se na nota.
O Presidente falou ainda sobre os centros regionais de coordenação e vigilância marítima do Lobito e Namibe, que estão a ser executados. "Tudo vamos fazer no sentido de ficarem concluídos ainda este ano. Daí o facto de ter agora, no fim da visita, reunido com as principais chefias dos Órgãos de Defesa e Segurança, bem como com o ministro de Estado da Coordenação Económica, por causa da componente financeira", afirmou João Lourenço.