Ver Angola

Cultura

Três angolanos figuram entre as 50 figuras culturais mais destacadas em África

A revista francesa ‘Le Point’ colocou o nome de três angolanos na lista das 50 figuras culturais mais destacadas em África. O escritor Nituecheni Africano, o Rei do Bailundo, Tchongolola Tchongonga Ekuikui VI, e o director do gabinete da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos no Huambo, Jeremias Piedade Chissanga, são os três angolanos que surgem entre a meia centena de figuras.

: Rei do Bailundo (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
Rei do Bailundo (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)  

A referida revista, segundo a Angop, tem vindo a realçar pessoas de diversos segmentos culturais pelo mundo, sendo que, no começo do presente ano, 'colocou os olhos' em África e acabou por destacar os referidos angolanos.

Sendo classificado como um nome de peso da literatura africana, Nituecheni Africano tem 33 anos e soma alguns prémios e conquistas no seu currículo. De acordo com a Angop, aqui destaca-se a vitória, em Dezembro do ano passado, do prémio 'Referência Literária', no Rio de Janeiro, bem como a conquista, em 2022, da categoria de melhor romance da IV edição do Grande Concurso Literário da América Latina com o livro "O Imigrante da Web e Suas Tolices".

Além disso, de realçar ainda o facto de no ano passado a Word-Book Revier (revista brasileira) ter elegido Nituecheni Africano como embaixador da literatura em cinco países de África, nomeadamente Uganda, Lesoto, Malawi, Madagáscar e Serra Leoa.

Outro dos nomes destacados pela revista é o de Jeremias Peidade Chissanga, que o 'pinta' como um dirigente político e excelente apreciador da cultura de África, que dá seguimento ao estímulo dos jovens no sentido de valorizarem a cultura do seu povo. Também soma um prémio no seu currículo, o de embaixador cultural, atribuído recentemente na premiação 'Referência Literária', no Brasil.

Já o realce do Rei do Bailundo recai sobre a visita que realizou há pouco tempo ao Brasil. "O rei da tribo Bailundo fez o que muitos reis africanos não fizeram durante o seu reinado, apostando piamente na valorização e resgate da cultura africana. Até hoje solicita ao estado português para que devolva as peças retiradas e pertencente ao seu reino", refere a revista, citada pela Angop.

De referir ainda que os três angolanos moram no Huambo.

Relacionado

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.