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Antigo mercado do Roque Santeiro será a nova ‘casa’ do Centro Cultural de Luanda

O ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, dez saber que o Centro Cultural de Luanda deverá ser construído no espaço do antigo mercado do Roque Santeiro. Além do referido centro, segundo o ministro, o espaço do ex-mercado também deverá albergar o Museu da Resistência.

: Facebook Ministério da Cultura e Turismo  (Mincultur)
Facebook Ministério da Cultura e Turismo (Mincultur)  

"Estamos a ver o local e os termos de referência, mas muito provavelmente, quer o Centro Cultural de Luanda, quer o Museu da Resistência, vão ser erguidos ali onde era o mercado do Roque Santeiro", disse Filipe Zau, em entrevista ao Jornal de Angola.

Sobre o Museu da Resistência, o ministro disse que irá "desde o contacto" que tiveram "de resistência à colonização e ocupação estrangeira".

"Vai desde o contacto que tivemos de resistência à colonização e ocupação estrangeira, de acordo com as nossas fontes, podemos dizer desde 1482 até possivelmente a saída dos sul-africanos. Vamos enquadrar, estamos neste momento a trabalhar nos termos de referência e equacionar todo o projecto do Museu da Resistência, com apoio do Presidente da República para este trabalho como vamos ter também", disse, em declarações ao Jornal de Angola.

O ministro acrescentou ainda da inauguração do Centro Cultural do Huambo, reiterando estarem a trabalhar no futuro Centro Cultural de Luanda: "Para além do Centro Cultural do Huambo que vamos inaugurar agora estamos também a trabalhar no nosso Centro Cultural de Luanda".

Considerando que "Angola é um país multicultural e as culturas em princípio devem ser promovidas de forma horizontal", o titular da pasta da Cultura e Turismo disse ainda haver necessidade de se "desconcentrar" a ideia "que o artista é apenas em Luanda e só se afirma vindo aqui".

Entre outros aspectos, falou igualmente de alguns doos desafios para o presente ano, tendo apontado a inscrição do semba na lista do Património Mundial. Para isso, adiantou, um representante da UNESCO esteve no país que "trabalhou juntamente com o Carlos Lamartine, Dionísio Rocha, Marito Furtado (Banda Maravilha) e o Instituto do Património Cultural".

"O dossier está a avançar, mas já perguntam pela kizomba. Qual é o mais antigo e tem maiores referências? É e por aí que temos de começar", acrescentou, citado pelo Jornal de Angola.

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