Durante a sua passagem por Luanda, Qin Gang vai visitar ainda esta Quinta-feira a embaixada e o complexo diplomático da China em Luanda e na Sexta-feira irá ao parque tecnológico da Huawei, uma gigantesca estrutura composta por centros de formação e inovação, que custou 60 milhões de dólares e foi inaugurada no ano passado.
Na Sexta-feira, reúne-se com o Presidente João Lourenço e com o seu homólogo das Relações Exteriores, Téte António, com que vai avaliar as relações bilaterais, segundo o programa previsto.
Qin Gang iniciou o seu périplo em África pela Etiópia, sendo esta também a sua primeira visita internacional. Além de Etiópia e Angola, Qin, nomeado como ministro dos Negócios Estrangeiros a 31 de Dezembro, vai viajar até ao Gabão e Benim.
O objetivo desta viagem, que durará até 16 de Janeiro, é aprofundar a parceria estratégica e a cooperação entre a China e África.
Qin cumpre assim uma tradição de 33 anos, segundo a qual o chefe da diplomacia chinesa faz a sua primeira viagem do ano ao estrangeiro a África.
A China tem demonstrado um interesse crescente em África, tornando-se o maior parceiro comercial do continente e é também de Angola.
Angola, é o maior devedor dos asiáticos entre os países africanos.