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“The Island” de Mónica de Miranda em exposição em museu na Finlândia

O projecto “The Island”, da artista Mónica de Miranda, “que contempla as experiências complexas das vidas afrodiásporicas e do passado colonial europeu”, estará em exposição no Museu de Arte de Turku, na Finlândia, a partir de Sexta-feira.

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De acordo com informação disponível no 'site' oficial do museu, "The Island" ("A Ilha", em português), "misturando realidade e ficção, explora uma longa trajectória de presenças negras em Portugal, reunindo narrativas entrelaçadas – com base nos movimentos de libertação africanos, experiências migratórias e formações de identidade através de uma lente feminista negra".

Neste projecto, recorrendo a vídeo e a fotografia, Mónica de Miranda "desdobra a metáfora da ilha como um lugar utópico de isolamento, refúgio e escape: um espaço para imaginações colectivas, que falam a novas e velhas liberdades".

A artista, "ancorada em afinidades culturais e no ecofeminismo, considera o solo repositório orgânico de tempo e memória, onde o trauma ancestral e ecológico, ligado às escavações coloniais, continua a manifestar-se".

O museu acrescenta que "The Island" "instiga a desenvolver uma relação mais consciente entre os corpos, o passado e as terras que se habita – e tudo o que elas guardam – rumo a possíveis futuros regenerativos".

O projecto, que inclui um filme e uma série de fotografias, é comissariado pela galeria de arte londrina Autograph, e apoiado pelo Arts Council England.

"The Island" estará em exposição no Museu de Arte de Turku entre 3 de Fevereiro e 26 de Março.

Mónica de Miranda, que nasceu no Porto, em 1976, é uma artista portuguesa de origem angolana, que vive e trabalha entre Lisboa e Luanda.

Utilizando desenho, instalação, fotografia, vídeo e som, o trabalho de Mónica de Miranda é baseado em temas de arqueologia urbana e geografia pessoal.

Cofundadora do Hangar (Centro de Investigação Artística), em Lisboa, Mónica de Miranda foi nomeada em 2019 para o Prémio EDP Novos Artistas, e em 2014 para o Prémio Novo Banco de Fotografia.

A obra de Mónica de Miranda está representada em várias colecções, tanto públicas como privadas, entre as quais, além da Fundação Calouste Gulbenkian, o Museu Nacional de Arte Contemporânea e Nesr Art Foundation e Arquivo Municipal de Lisboa.

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