O pólo permite a instalação de unidades fabris desde 1998, no âmbito da industrialização e diversificação económica.
Para Miguel Correia, presidente do Conselho de Administração, o montante investido possibilitou a instalação de redes de abastecimento de água e de drenagem de águas pluviais e residuais (esgotos), de electricidade, terraplanagem dos acessos, além da compra de equipamentos de carga e transporte.
Estão ainda em curso projectos ligados à iluminação pública, asfaltagem das vias de acesso, aplicação de passeios e arborização e limpeza.
À revista Sul Rostos e Negócios, citada pela Angop, o responsável garantiu ainda estarem disponíveis terrenos para a implementação de infra-estruturas, esperando investimento nacional e estrangeiro no pólo.
No total, o pólo conta com 279 empresas com contratos de exploração activos, embora apenas 88 estejam em funcionamento. Dividem-se entre os ramos industrial, serviços, comércio, assistência técnica, estaleiros de construção civil e obras públicas.
Do Pólo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela saem alimentos, bebidas, produtos de higiene, embalagens, materiais de construção, móveis, fertilizantes, hidrocarbonetos, entre outros.
"Naturalmente, a funcionar no seu pleno, com 100 por cento de ocupação dos lotes com aproveitamento útil em projectos industriais, terá cada vez mais um forte posicionamento no Corredor do Lobito", afirma o presidente do Conselho de Administração.
Ainda segundo Miguel Correia, o pólo é responsável pela criação de mais de um milhar de postos de trabalho, sendo um parceiro estratégico do Corredor do Lobito, em especial do Porto do Lobito e do Caminho de Ferro de Benguela, agregando valor a toda a cadeia de transporte e logística.
O PDIC localiza-se no município da Catumbela, ocupando uma área de aproximadamente mil hectares.