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Privatização de subsidiária da Endiama atrasa devido a necessidade de saneamento financeiro

O presidente da Endiama admitiu esta Sexta-feira que o desequilíbrio das contas da Enditrade, uma das empresas que a diamantífera quer alienar, atrasou a privatização e adiantou que está a negociar a venda de outros activos com os parceiros privados.

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José Manuel Ganga Júnior, que falava na sessão comemorativa dos 40 anos da Endiama, abordou a alienação das participações da diamantífera em três activos, nomeadamente a empresa de segurança Alfa 5, o hotel Diamante e a Enditrade, que assegura a componente logística.

Neste caso, apontou a necessidade de fazer o saneamento financeiro da Enditrade, já que com a actual situação das contas seria difícil encontrar um comprador.

"O processo de saneamento vai no sentido de que haja pessoas interessadas na sua aquisição", destacou.

Quanto ao hotel Diamante e à Alfa 5, que não pertencem totalmente à Endiama, está a ser negociada a venda aos privados que já participam no capital.

"No caso da Alfa 5 [onde a Endiama quer reduzir a actual participação accionista de 70 para 30 por cento] demos direito de preferência aos atuais sócios e estamos à espera da resposta. Não havendo interesse dos actuais sócios podemos avançar para uma licitação. O mesmo acontece com o hotel Diamante", avançou, numa conferência de imprensa.

Quanto à Clínica Sagrada Esperança, não há para já intenção de abrir o capital da empresa a privados, mas Ganga Júnior admitiu que podem vir a entrar na gestão.

O grupo Endiama integra a Fundação Brilhante, Clínica Sagrada Esperança, Alfa 5, Enditrade, Hotel Diamante, de Luanda e do Dundo, e o Clube Desportivo Sagrada Esperança.

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